O réu Francieudo Florêncio Teixeira, 29, foi condenado pelo tribunal do júri nessa terça-feira (3) a 22 anos de reclusão por matar a costureira Adriana Alves de Sousa, à época com 50 anos, dentro de uma fábrica em Itaporanga (PB). O crime ocorreu na tarde de 17 de junho de 2022.
No dia do ocorrido, o acusado, inconformado com a separação, invadiu a empresa onde a ex-mulher trabalhava e efetuou disparos de arma de fogo, porém, os tiros atingiram Adriana por engano.
A vítima foi levada a um hospital de Patos (PB), onde ficou 40 dias internada, mas não resistiu e faleceu na manhã de 29 de julho.
Francieudo foi preso em flagrante, e a arma, um revólver calibre 38, apreendida.
Durante o interrogatório, o réu confessou que no dia do crime estava embriagado e que só foi perceber que atirou na mulher errada depois dos disparos.
O corpo de jurados, após os debates entre acusação e defesa, reconheceu pela culpabilidade do réu e condenou-o por feminicídio, já que a intenção dele era matar a ex-mulher, respondendo, neste caso, pelo crime intencional e não pelo consumado.
O condenado retornou para a Cadeia Pública de Itaporanga (PB) para o cumprimento da sentença.
Adriana, vítima do crime (Foto: Reprodução)
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