O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apareceu com pontos na cabeça na manhã desta sexta-feira, na primeira aparição no Palácio do Planalto após o acidente doméstico que sofreu no sábado. Ele participou da cerimônia de assinatura do acordo de Mariana.
De acordo com o boletim médico divulgado nesta sexta, Lula está com uma situação “estável” e “apto para o trabalho”. Ele fez novos exames nesta manhã no hospital Sírio Libanês, em Brasília, antes de ir ao Planalto. Lula caiu no banheiro do Palácio da Alvorada no sábado e feriu a parte de trás da cabeça.
“O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve hoje, 25/10/24, no Hospital Sírio Libanês, unidade Brasília, para repetir avaliação de imagem. O exame está estável em relação aos anteriores. Está apto para exercer sua rotina de trabalho em Brasília. Nova avaliação ocorrerá em cinco dias”, diz o boletim assinado pelos médicos Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio.
O hospital Sírio Libânes também divulgou um comunicado, com as mesmas informações, assinado pelos médicos Rafael Gadia e Luiza Dib.
Com a queda, ele cancelou a ida à Rússia onde participaria da Cúpula do Brics, e está despachando do Palácio da Alvorada, e não do Palácio do Planalto.
As avaliações médicas são feitas diariamente. Já os últimos exames de imagem foram feitos por Lula na terça-feira. Eles constataram que o quadro de saúde do presidente é estável.
O presidente está autorizado pela equipe médica a seguir com suas agendas de reuniões e despachos normalmente no Palácio da Alvorada. Nesta quinta-feira, a agenda dele prevê um encontro com os ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral) e Jorge Messias (AGU), para tratar sobre o acordo de repactuação de Mariana.
O presidente discursou nesta quarta-feira na cúpula do Brics, por videoconferência. O evento aconteceu na Rússia. Durante a fala, Lula enalteceu a importância do bloco como fator de desenvolvimento econômico e anunciou que, ao assumir a presidência do grupo a partir do ano que vem, o Brasil intensificará sua luta por um mundo multipolar e por relações menos assimétricas entre os países.
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Fonte: O Globo