Uma advogada foi presa na manhã desta quarta-feira (24) suspeita do crime de estelionado no município de Sapé, no Brejo da Paraíba. De acordo com a Polícia Civil, todas as vítimas identificadas até o momento são idosos oriundos de comunidades rurais do município. Somado, o prejuízo já chega a R$ 120 mil.
Advogada é presa suspeita de estelionato e golpes de pelo menos R$ 120 mil em Sapé, na Paraíba
Todas as vítimas identificadas até o momento são idosos oriundos de comunidades rurais do município.
PolicialEstelionato e golpes
24/07/2024 às 12h55Atualizada em 24/07/2024 às 20h16
Por: Felipe VilarFonte: g1 PB
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Uma advogada foi presa na manhã desta quarta-feira (24) suspeita do crime de estelionado no município de Sapé, no Brejo da Paraíba. De acordo com a Polícia Civil, todas as vítimas identificadas até o momento são idosos oriundos de comunidades rurais do município. Somado, o prejuízo já chega a R$ 120 mil.
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O delegado João Neto, no entanto, alerta que o valor desviado pode ser ainda maior, já que as investigações ainda estão em curso e diligências seguem sendo feitas. Isso significa que novas vítimas ainda podem ser identificadas. João Neto, inclusive, pede que quem acha que foi vítima procure uma delegacia de polícia para receber as orientações necessárias.
A advogada foi identificada como sendo Joseane Feliciano. A defesa dela disse que ainda não teve acesso à denúncia e que vai procurar se informar sobre o caso. De toda forma, a defesa disse que vai pedir para que o caso corra em Sapé e não em João Pessoa, porque foi de lá que partiu a denúncia.
Apesar de ser suspeita de cometer crimes em Sapé, a advogada é de João Pessoa e foi detida na capital paraibana. Foi por causa disso que ela foi levada para a Central de Polícia de João Pessoa, onde ficará à disposição da justiça. Ela deve passar por audiência de custódia nas próximas horas.
De acordo com as investigações, a advogada, que é especializada na área previdenciária, se aproveitava dos poucos conhecimentos de suas vítimas nessa área para realizar empréstimos em nome delas, mas sem o conhecimento dessas pessoas.
A advogada, depois, retirava a maior parte do valor para proveito próprio. Só depois os idosos ficavam sabendo que havia o empréstimo em seus nomes.
Fonte: g1 PB