Em meio a boa fase no Campeonato Brasileiro Série C, o Botafogo-PB recebeu uma proposta oficial para se tornar SAF (Sociedade Anônima de Futebol). De acordo com a apuração do ge, através do jornalista Pedro Alves, o investimento na SAF do clube pode chegar aos R$ 300 milhões. No entanto, o clube ainda não revelou com precisão os valores e nem quem são os investidores.
A cúpula do Botafogo-PB já discutia o processo para se tornar uma Sociedade Anônima de Futebol e ser adquirida por investidores. Com a proposta oficial deste momento, o processo pode se tornar mais rápido, já que o Conselho Deliberativo (CD) do Belo marcou uma Reunião Extraordinária para discutir e saber detalhes da proposta na próxima quarta-feira (19) na Maravilha do Contorno.
A diretoria executiva do clube está a frente da negociação com o grupo de investidores. Na reunião da quarta-feira, o Conselho Deliberativo vai ter acesso aos detalhes e deliberar se aceita ou não a proposta para investimento de R$ 300 milhões. Vale lembrar, no entanto, que a definição sobre a constituição da SAF do Botafogo-PB vai ser realizada pela Assembleia Geral, colegiado formado por todos os sócios do clube, conselheiros ou não.
Perfil procurado pelo clube
No processo de discussão da SAF o Botafogo-PB estabeleceu alguns parâmetros para negociação com possíveis investidores. O clube sempre quis negociar com empresários brasileiros que tenham negócios no país e que já têm alguma relação com o mundo do futebol. Além disso, a diretoria queria investimentos na Maravilha do Contorno, localizada no bairro do Cristo, em João Pessoa, e estava disposta a repassar o comando do futebol por 15 anos. Caso seja constituída, os novos donos da SAF passam a comandar o departamento de futebol profissional, a base e também o futebol feminino.
A diretoria do Belo pretende negociar 90% do clube e manter os 10% restantes com a associação. Caso a venda seja concretizada dessa maneira, alguns conselheiros vão manter sua participação em decisões relativas ao futebol do Botafogo-PB mas, consequentemente, perdem o maior poder de decisão por ter menor participação no orçamento do clube.
Fonte: MaisPB com GE