Nayron Vilar da Silva, acusado de matar em 2016 a sua então namorada de 21 anos Tayza Salustino dos Santos, teve o seu júri anulado em 2019, depois de ser condenado a 16 anos e 6 meses de reclusão por homicídio qualificado com ocultação de cadáver. Ele foi preso novamente na tarde desta terça-feira (26).
O caso aconteceu no Rio de Janeiro. Nayron, que é natural de Queimadas, matou a vítima por asfixia e escondeu o corpo embaixo da cama por cerca de 12 dias. Em 2016, foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro, mas a decisão foi anulada em 2019.
Na época, a Justiça carioca decidiu anular anular o julgamento devido a um erro no questionário. A defesa de Nayron alegou que o juiz-presidente decidiu de forma diferente da resposta dos jurados sobre a intenção do réu no crime, argumentando que ele agiu em legítima defesa e contestando as acusações qualificadoras. Além disso, pediu uma revisão da pena imposta.
O Ministério Público alegou que foi um erro de digitação e que as evidências indicam que o réu agiu intencionalmente.
No entanto, mesmo assim o julgamento foi anulado, considerando a contradição entre jurados e juiz, permitindo que o homem fosse julgado novamente e liberando-o da prisão.
Na época, Nayron estava preso no na cadeia pública Thiago Tales de Castro Domingues em São Gonçalo, Rio de Janeiro. Com a decisão, ele retornou à Paraíba.
No ano passado, ele foi condenado novamente, desta vez a 16 anos de prisão, e desde então estava foragido.
A delegada Suelene Souto, responsável por prender Nayron novamente, afirmou que o acusado estava acompanhando um atendimento médico da namorada no Hospital de Trauma de Campina Grande, quando foi reconhecido por um familiar da vítima.
Fonte: G1 PB