No Sertão Paraibano, uma das regiões mais populosas é a do Vale do Piancó, bacia do Piancó cobre uma área aproximada de 5.683 km² e que agrega 18 municípios com população de quase 150 mil habitantes, assim classificados: 1º Itaporanga (24.842), 2º Conceição (18.944), 3º Piancó (16.091), 4º Coremas (15.426), 5º Santana dos Garrotes (7.024), 6º Diamante (6.550), 7º Olho D´Água (6.512), 8º São José de Caiana (6.279), 9º Igaracy (6.173), 10º Nova Olinda (5.944), 11º Ibiara (5.925), 12º Aguiar (5.562), 13º Boa Ventura (5.349), 14º Santana de Mangueira (5.159), 15º Pedra Branca (3.803), 16º Santa Inês (3.596), 17º Serra Grande (3.100), e 18º Curral Velho (2.517).
O rio Piancó é um rio intermitente em condições naturais e um trunfo na esperança de tornar-se perene, pois trará segurança hídrica e desenvolvimento à região. A calha do Piancó nasce nos contrafortes das serras que separam os territórios da Paraíba, de Pernambuco e do Ceará, constituindo-se no divisor de águas dos vales dos rios Pajeú (Pernambuco), Jaguaribe (Ceará) e Piancó-Piranhas-Açu (Paraíba e Rio Grande do Norte). E conjunto com o açude de Coremas-mãe d’água torna-se uns dos principais formadores da bacia hidrográfica do Piranhas-Açu.
O retorno do Governo Lula percursor do projeto de Transposição das águas do Rio São Francisco e que enfatiza como uma das prioridades da sua gestão a continuidade das ações, levantou debates local e vizinhança trazendo esperança na inclusão do RAMAL PIANCÓ.
A luta é antiga enraizada nas escritas e tribunas deste país carregada pelo saudoso ex-governador Wilson Braga. A peregrinação continua em nossa Conceição através da voz humilde do Engenheiro Francisco Ponciano (Dr. Landinho), natural de Conceição, agente politico e de notório saber na área.
Ultimamente, através do Portal WScom, o engenheiro elogiou o Governador João Azevedo pela pulverização de notáveis e estratégicos investimentos á varias regiões do estado. Contundo, conclamou a lutar pelo Vale do Piancó referendando como um dos investimentos o braço da transposição que depende em parte do Governo Federal. O Portal ao procura-lo, o mesmo afirmou:
“Parabenizei sim, pela exitosa gestão. Aproveitei, fiz um apelo da mais alta importância de um sertanejo como tantos outros que traz na pele marcas da canga e que perdura nas famílias atualmente; ainda, translado a sensibilidade de quem teve um professor no assunto em casa, Wilson Braga, que foi o pioneiro na Paraíba da ideia de irrigação do semiárido, pois na década de oitenta instalou a secretaria de recursos hídricos em nosso Estado e executou o maior conjunto de obras de barragens e perfuração de poços da história em uma gestão de 4 anos. Reitero, Gilberto, que a obra em pleito diante da sua efetividade e eficiência comparada aos investimento totais da transposição é ínfima, pois sairá do canal na Palestina do Cariri pelo açude Quixabinha/CE (Mauriti) até Açude do Condado/PB (Conceição) que desemboca no rio. O ramal do Piancó trará inúmeros benefícios a nossa população, através de diversos usos como irrigação difusa, perímetros públicos de irrigação, abastecimento humano, tirar a sede dos animais, turismo e lazer e aquicultura. A segurança hídrica “o perene” trará investidores naturalmente que irá gerar emprego e renda”, ressaltou Dr. Landinh
Outro quesito levantado ao Engenheiro Ponciano que transuda dúvidas é do esgoto gerado e depositado no rio que carreia até Coremas-Mãe d’água, ao chegar à transposição como seria, disse sentir-se preocupado:
“Os esgotamentos sanitários das cidades, independente da transposição, é obrigação da execução dessas obras. Inclusive, as águas da transposição já estão chegando aos seus destinos através do piranhas e nossas cidades do Vale do Piancó, continuam lançando seus esgotos a céu aberto através do rio base que alimenta no seguimento o Piranha- Açu”, concluiu.
Assessoria