Um homem, de 42 anos, foi preso suspeito de agredir a ex-cunhada, a filha dela, e atear fogo na própria residência na noite de terça-feira (24), em Massaranduba, no Agreste da Paraíba.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito havia tido um relacionamento com a irmã da vítima por um tempo e não se conformava com o término da relação, e, por não aceitar o término, trancava a mulher dentro de casa.
Sabendo do histórico do casal, a ex-cunhada do suspeito, de 35 anos, começou a intervir na relação, e o suspeito, inconformado, iniciou uma sequência de ameaças contra a ex-cunhada, que já se estendiam por cerca de três meses.
Na terça-feira (24), no final da tarde, a ex-cunhada retornava do trabalho e foi ameaçada pelo suspeito. Devido às ameaças do suspeito, a vítima solicitou acompanhamento policial, mas o suspeito fugiu. Segundo a polícia, meia hora depois, o suspeito reapareceu, ameaçou novamente a vítima e sua filha, de 16 anos e grávida de três meses, que estavam em uma motocicleta, e as empurrou do veículo.
As duas mulheres caíram no chão e então o suspeito bateu na ex-cunhada com uma paulada na região da cabeça e agrediu a filha da mulher com um tapa no rosto, de acordo com a polícia.
Após as agressões, o suspeito fugiu e a ex-cunhada foi levada por um vizinho para o Hospital de Massaranduba. Depois, foi encaminhada para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. Segundo a unidade hospitalar, a mulher passou por procedimentos de emergência e, após a realização de exames, recebeu alta hospitalar na madrugada desta quarta-feira (25).
Após as agressões, o suspeito voltou para a residência onde morava com a irmã da mulher agredida (que estava numa propriedade rural na casa dos pais no momento do crime), e ateou fogo no local. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo atingiu toda a residência, queimando todos os móveis e tendo, inclusive, perda de parte do teto, que caiu devido às consequências causadas pelo fogo.
O suspeito fugiu do local após colocar fogo na residência, mas pouco depois foi preso em flagrante, encaminhado inicialmente para o Hospital de Trauma de Campina Grande para receber atendimento médico e depois levado para a Central de Polícia da cidade, onde aguarda pelos procedimentos judiciais.
G1