O ministro da Economia argentino, Sergio Massa (centro-esquerda), obteve 36,68% dos votos no primeiro turno das eleições presidenciais e disputará o segundo turno com o líder ultraliberal e antissistema Javier Milei (29,98%), segundo a apuração de 98,51% das mesas eleitorais.
Além de Massa e Milei, outros três candidatos concorriam no pleito. Patricia Bullrich recebeu 23,83% dos votos; Juan Schiaretti, 6,78%; e Myram Bregman, 2,70%.
Massa, advogado de 51 anos, candidato da coalizão União pela Pátria, recebeu mais votos do que nas primárias de agosto, quando ficou com 27%, contra Milei, que obteve 30%.
Os argentinos foram às urnas em eleições marcadas pela ausência de bagunça, gritaria e papéis pelas ruas.
O comparecimento às urnas foi de 74%, o mais baixo desde 1983. Se na Argentina o percentual de votantes ficou abaixo do esperado, no exterior ocorreu o inverso e houve recorde de eleitores participantes. A Argentina tem 436 mil cidadãos votantes no exterior.
Entre as novas lideranças que serão eleitas estão candidatos à Presidência e Vice-Presidência, além de deputados, senadores de oito províncias e parlamentares do Mercosul.
