As imagens da câmera de segurança em um elevador flagraram um caso de violência contra mulher em um condomínio no bairro Bessa, em João Pessoa, na última quinta-feira (28). O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. De acordo com a delegada Cláudia Germana, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) Norte, o próprio condomínio denunciou a agressão e apresentou as imagens na terça-feira (3). O suspeito é um advogado que não teve o nome divulgado.
O síndico do condomínio foi ouvido nesta quarta-feira (4) e em depoimento informou que o casal não está mais no local, pois não eram moradores. Segundo ele, o homem e a mulher são de Brasília e estavam alugando o apartamento por alguns dias.
A câmera de segurança registra o momento que o suspeito tenta impedir uma mulher de entrar no elevador. Quando a vítima consegue, ele a retira do local puxando pelos cabelos.
Logo depois é possível ver quando ela entra no elevador sozinha e aparenta ter pressa para as portas fecharem.
Segundo a delegada Cláudia Germana, o suspeito já foi identificado e será intimado. Ele é advogado, mas não teve o nome divulgado.
A polícia ainda não sabe a identidade da vítima ou a relação que ela possuía com o agressor.
Nas imagens entregues à polícia também é possível ver outra moradora do prédio, que foi a responsável por provocar o condomínio a realizar a denúncia.
A delegada Cláudia Germana informou que a mulher está viajando e vai prestar esclarecimento quando voltar.
De acordo com a Polícia Civil, as informações da investigação correm em sigilo.
Como denunciar
Denúncias de estupros, tentativas de feminicídios, feminicídios e outros tipos de violência contra a mulher podem ser feitas por meio de três telefones:
197 (Disque Denúncia da Polícia Civil)
180 (Central de Atendimento à Mulher)
190 (Disque Denúncia da Polícia Militar – em casos de emergência)
Além disso, na Paraíba o aplicativo SOS Mulher PB está disponível para celulares com sistemas operacionais Android e iOS e tem diversos recursos, como a denúncia via telefone pelo 180, por formulário e e-mail.
As informações são enviadas diretamente para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que fica encarregado de providenciar as investigações.