Uma mulher que está presa na Penitenciária Feminina de Patos, no Sertão da Paraíba, vai ser investigada depois que fotos sensuais produzidas por ela de dentro da unidade prisional começaram a circular pela cidade, o que revelou o fato de que ela estava de posse de um aparelho celular, o que é proibido.
A suspeita é de que ela vinha produzindo material para uma rede social especializada em conteúdo adulto, em que os usuários pagam para consumir fotos e vídeos eróticos diversos.
Diante dessas informações, a Seap identificou a presa e realizou uma vistoria em sua cela. E, de fato, foi encontrado um aparelho celular em posse dela. Por causa disso, a presa foi preventivamente conduzida ao setor de isolamento. Uma sindicância interna foi aberta pela Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap).
O secretário adjunto da Seap, João Paulo Barros, destaca que é irrelevante o tipo de conteúdo que vinha sendo produzido, e que o ponto central da sindicância é o uso do aparelho celular dentro da penitenciária.
“Foi aberto procedimento para investigação, ela vai ser ouvida, e tudo isso vai ser apurado. Porque fazer uso do celular de dentro do cárcere é uma falta grave”, declarou o secretário adjunto.
Sobre a sindicância, João Paulo destaca que o celular vai ser periciado. E que as investigações internas têm caráter amplo.
“É preciso saber como o celular foi colocado para dentro da penitenciária e como foi mantido no local. Depois, é o procedimento de sindicância que vai definir as eventuais punições”, resumiu.
Por meio de nota, a secretaria informou que “a Corregedoria da Seap já foi acionada e todas as providências cabíveis estão sendo tomadas para que haja a responsabilização dos envolvidos na medida de seus atos”.
A assessoria da Seap informou na noite desta terça-feira (19), que a direção da unidade solicitou a transferência da apenada para outra penitenciária do estado, provavelmente para o presídio Júlia Maranhão em João Pessoa.