A conta de energia vai ficar mais cara, a partir do dia 28 de agosto, para o consumidores residenciais da Paraíba. O aumento na tarifa de energia será de 0,68% para os clientes da Energisa Paraíba e de 11,98% para os consumidores da antiga área de concessão da Energisa Borborema (Campina Grande e região). O reajuste foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) nesta terça-feira (22).
Os consumidores residenciais da Energisa Borborema estavam com as tarifas congeladas há 18 meses e também perceberão o aumento também a partir do dia 28 de agosto.
Os índices são diferentes porque, até este ano, as tarifas-base eram distintas entre as duas empresas. Com a unificação da Energisa Paraíba e da Energisa Borborema, o processo de Reajuste Tarifário Anual, a partir do próximo ano, será único para os clientes que, agora, são todos atendidos pela Energisa Paraíba.
De acordo com Bernardo Athayde, Gerente Corporativo de Regulação Econômica da Energisa, os impactos na tarifa vão ocorrer da seguinte forma:
Consumidores da Energisa Paraíba
- Para clientes de alta e média tensão (indústrias e grandes comércios) haverá redução de 10,63% na tarifa de energia;
- Para clientes de baixa tensão (propriedades rurais, pequenos comércios, etc) haverá aumento de 1,09% na tarifa de energia;
- Para clientes residenciais haverá aumento de 0,68% na tarifa de energia.
Consumidores da Energisa Borborema
- Para clientes de alta e média tensão (indústrias e grandes comércios) haverá aumento de 14,44% na tarifa de energia;
- Para clientes de baixa tensão (propriedades rurais, pequenos comércios, etc) haverá aumento de 12,32% na tarifa de energia;
- Para clientes residenciais haverá aumento de 11,96% na tarifa de energia.
Nos processos de Reajustes Tarifários Anuais, a Aneel promove um reajuste na tarifa vigente a fim de corrigir seu valor pelo índice de inflação acumulado no último ano. Além disso, nesse processo a Aneel aplica um fator de ajuste que visa compartilhar com seus consumidores o ganho de eficiência obtido pela empresa e, com isso, diminuir o impacto do índice de reajuste anual.
Redação com G1