Uma adolescente, de 13 anos, foi assassinada no lugar do irmão dentro da própria casa, em meio a uma briga entre facções rivais em Imperatriz, no Sudoeste do Maranhão. As informações são preliminares e fazem parte da investigação da polícia sobre o caso.
O crime aconteceu na madrugada do último sábado (29), no bairro São José, e teve como vítima uma jovem chamada Suelen. Ela era irmã de outro jovem, chamado Samuel, que seria o alvo de uma facção criminosa.
No entanto, segundo a polícia, os criminosos armados não encontravam Samuel em casa. Por causa disso, decidiram matar Suelen, que estava dormindo em um quarto junto com os pais e um irmão mais novo. Ela recebeu vários tiros, que também atingiram o pai da vítima, que foi levado em estado grave ao hospital.
Após o crime, os autores do assassinato fugiram e ainda não foram encontrados. A Polícia Civil investiga se Suelen teria participação em alguma facção criminosa, mas a princípio a morte aconteceu apenas por causa pelos problemas de Samuel com o crime organizado.
Onda de assassinatos em Imperatriz
João Victor foi uma das pessoas assassinadas em Imperatriz — Foto: Reprodução/TV Mirante
No dia anterior, Imperatriz já havia registrado quatro assassinados no feriado de Adesão à Independência. Só no bairro Ayrton Sena foram três mortes durante um tiroteio.
Uma das vítimas foi João Vitor, que foi levado às pressas para o hospital municipal, após ser baleado no bairro São José. Ele estava caminhando na rua, quando dois homens se aproximaram e fizeram vários disparos. O rapaz foi socorrido por um veículo particular, mas morreu logo após dar entrada no hospital.
Já durante a tarde, um tiroteio em um depósito de bebidas, no bairro Ayrton Sena, deixou três pessoas mortas e um baleado.
“Pelo que foi repassado, o objetivo era atingir um indivíduo e terminou atingindo quatro pessoas que se encontravam no local”, afirmou o perito Décio Carvalho.
As vítimas foram identificadas como Geovane Miranda de Almeida, Rogério da Silva Luz e Celso Bezerra Pereira. Segundo a polícia, o alvo dos atiradores seria Geovane, enquanto Rogério e Celso foram atingidos por acidente. Ambos morreram no local, enquanto Geovane não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho do hospital.
Investigadores da Polícia Civil coletaram imagens de câmeras de segurança da região para tentar identificar os atiradores. Pelo menos 11 disparos foram feitos dentro do depósito. A hipótese é de que Geovane tenha ligação com grupos criminosos. Os suspeitos chegaram ao local em um carro vermelho, que não foi localizado.