A polêmica após a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pedindo ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, o fechamento de “quase todos” os clubes de tiro no país, gerou repercussão a exemplo do presidente da Federação de Clube Tiro Esportivo, Coronel Pablo Cunha, que em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quinta-feira (27), disse ser necessária a existência do que chamou de ‘escolas’.
“Os clubes de tiros são escolas. É um instrumento que também transforma vidas e trabalha inclusão social por seu também um esporte olímpico”, explicou.
De acordo com um levantamento feito pelo Portal ClickPB, só na Paraíba, pelo menos 40 clubes de tiro estão em funcionamento, sendo que 12 funcionam na modalidade de tiro esportivo, ligados à federação.
“Existimos há 49 anos. Nesse tempo nunca tivemos incidente com nenhum filiado nosso, nem com crime. Outra premissa é que temos vários filiados que agregam ao nosso esporte. Além disso, somos instrumentos de inclusão social”, destacou como acompanhou o ClickPB.
Estima-se que os clubes empregam cerca de 3 milhões de pessoas, de forma direta, e pagam mais de R$ 4 bilhões em impostos em todo o país. Para participar de um clube de tiro, a pessoa precisa ser submetida a uma série de testes e requisitos básicos para ter acesso às armas e desembolsar valores conforme a modalidade que for ser praticada.
Fontes: Emmanuela Leite/ Redação ClickPB