O vidente alemão Michael Schneider, que costuma realizar previsões sobre pessoas desaparecidas, afirmou saber a localização do subversível Titan, que está desaparecido no Oceano Atlântico desde domingo (18/6). Segundo ele, o submarino estaria a cerca de 62 milhas (cerca de 99,2 Km) a nordeste do naufrágio do Titanic e a 3.800 metros de profundidade.
“Não quero ser um sabe-tudo e neste caso acho que a tecnologia da Guarda Costeira dos Estados Unidos é crucial”, disse o vidente ao jornal Daily Star. Na madrugada desta quarta-feira (21/6), um avião canadense detectou o barulho de batidas emitidas a cada 30 minutos no fundo do mar. A urgência em encontrar o veículo aumenta, pois os cinco tripulantes do submersível têm pouco mais de 24 horas de suprimento de oxigênio.
O vidente Schneider é famoso na previsão de pistas do paradeiro de pessoas desaparecidas. Em 2021, ele forneceu coordenadas de uma mulher que tinha sumido em Padenstedt, na Alemanha. A precisão da localização foi de 235 metros. As autoridades alemãs que investigam o desaparecimento de Madeleine McCann também chegaram a consultar o vidente, segundo informou o Daily Star.
“Eu olho para uma foto da pessoa ou animal desaparecido e pergunto a Deus se a criatura está viva ou morta e obtenho uma resposta através da minha voz interior que é quase sempre correta”, disse Michael Schneider.
Os cinco tripulantes desaparecidos são o bilionário Hamish Harding; o explorador Shahzada Dawood e seu filho, Suleman Dawood; o presidente da OceanGate, Stockton Rush; e o especialista no naufrágio do Titanic Paul-Henry Nargeolet. Além da Marinha canadense e americana, agências governamentais e empresas comerciais especializadas em águas profundas estão ajudando na operação para encontrar o submersível.
Em 2018, um ex-funcionário da empresa que construiu o submersível alertou sobre “problemas de controle de qualidade e de segurança”. David Lochridge, então diretor de Operações Marítimas da OceanGate, discordou da posição de mergulhar o Titan sem que o veículo tivesse passado por um teste não destrutivo, o qual fosse capaz de provar sua integridade. De acordo com Lochridge, a única janela de visualização do submersível foi construída para suportar a uma pressão a uma profundidade de 1.300 — três vezes menos do que o ponto onde se encontra o Titanic.
Fonte: Correio Braziliense