Conforme o promotor do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Demétrius Castor, Paulo Rodrigo Ribeiro Teixeira de Carvalho, filho da vítima e mandante do crime, foi condenado a 24 anos por homicídio duplamnte qualificado, e 16 anos, três meses e 26 dias, pelo roubo majorado. Já Carlos Roberto Ferreira Pontes, o articulador, foi condenado a 9 anos, por homicídio simples. Um terceiro acusado, executor do crime, foi condenado anteriormente a 33 anos.
A audiência contou com a participação de três testemunhas, sendo duas de acusação e uma de defesa. O Ministério Público se pronunciou por duas horas e meia, assim como a defesa dos acusados.
Relembre o caso
O crime aconteceu em julho de 2019. Paulo Rodrigo Ribeiro Teixeira de Carvalho, filho da vítima, é acusado de ser o mandante do crime, e Carlos Roberto Ferreira Pontes, o articulador.
O crime aconteceu no dia 7 de julho, mas os homens, incluindo o filho da vítima, só foram presos no dia 26 de agosto de 2019, na Operação Édipo, deflagrada pela Polícia Civil.
Segundo o delegado Hugo Hélder, titular da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa de João Pessoa, o filho planejou o crime visando ficar com o dinheiro do pai e também pretendia matar a irmã. O valor de R$ 4 mil chegou a ser acordado entre os três acusados pelo assassinato do auditor fiscal.
No dia do crime, o pneu da moto de Diego furou, frustrando a primeira tentativa, que aconteceria no momento em que Paulo Germano saísse da igreja. Porém, conforme o delegado, Paulo Rodrigo decidiu buscar o suposto executor em casa e levou-o até a granja onde o pai estava e onde o crime aconteceu.
O auditor fiscal foi atingido por tiros na cabeça e no ombro e morreu no dia 8 de julho, no hospital.
G1