A Polícia Civil concluiu, nesta quinta-feira (18), o inquérito policial da morte de Rafaela Ingrid, de apenas 18 anos, encontrada morta no bairro Portal do Sol, em João Pessoa. A delegada Flávia Assad indiciou o suspeito, que está preso há 1 mês, por feminicídio. Segundo a delegada, a vítima morreu possivelmente por ter negado manter relacionamento íntimo proposto pelo suspeito.
De acordo com a Polícia Civil, cerca de 15 dias após o crime, o homem foi preso em cumprimento a um mandado de prisão temporária, na cidade de Sapé. Ele confirmou ter saído com Rafaela na data do crime, mas alegou que não recordava o que teria acontecido depois disso. O homem foi indiciado e teve a prisão temporária convertida em preventiva, cumprida em 16 de maio. O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário.
O suspeito foi detido no dia em que o corpo da jovem foi encontrado. Na ocasião, ele foi ouvido por ter sido a última pessoa vista ao lado de Rafaela, mas foi liberado em seguida. O homem foi preso novamente em 18 de abril, em Sapé, depois que um mandado de prisão temporária foi expedido. Também foram encontrados elementos que o colocam nas proximidades do local onde o corpo de Rafaela foi encontrado.
Entenda o caso
No dia 2 de abril, o corpo de Rafaela foi localizado por ciclistas que passavam perto de um matagal no Portal do Sol e sentiram um cheiro forte no local. O grupo acabou acionando a Polícia Militar, que posteriormente encontrou o corpo da jovem durante inspeção. Familiares da vítima, que moram nas proximidades do matagal, reconheceram o corpo.
Na necropsia, a perícia conseguiu identificar que Rafaela foi morta por estrangulamento com um saco plástico em volta do pescoço. Também foi possível concluir que a jovem morreu entre o final da noite de quarta-feira (29) e início da madrugada de quinta-feira (30), logo após ter desaparecido.
A investigação do crime teve início na sexta-feira (31) quando houve o registro do desaparecimento de Rafaela Ingrid.
G1