Os últimos acontecimentos envolvendo ataques em escolas provocaram uma onda de ameaças falsas nas redes sociais. Centenas de publicações têm trazido insegurança para pais e alunos.
Nesta terça-feira (11), uma nota informando sobre initimações em educandários na cidade de Piancó, Sertão da Paraíba, foram compartilhadas no WhatsApp. As mensagens apontaram vários colégios do município como alvos de atos criminosos e indicaram os dias dos acontecimentos.
Nos compartilhamentos, o autor da mensagem sugere que há um “desafio de fazer massacre em frente às câmeras das escolas”. O conteúdo foi replicado por vários perfis em grupos no aplicativo de conversas.
Diante desse tipo de “fakenews”, uma força-tarefa — integrada pela Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) — foi criada para monitorar e combater ameaças ou qualquer tipo de violência em instituições de ensino na Paraíba.
De acordo com a Secretaria da Segurança e da Defesa Social da Paraíba (Sesds), o Sistema de Inteligência Estadual tem agido com outras agências de inteligência do Brasil, Ministério da Justiça e da Segurança Pública e empresas que gerenciam redes sociais no país, com o objetivo de obter informações que contribuem para esse trabalho.
Outra medida adotada pelo poder público foi exigir a retirada imediata de conteúdos com apologia à violência e ameaças a escolas nas redes sociais.
Plataformas como Meta, Kwai, Tik tok, Twitter, YouTube, Google e WhatsApp serão notificadas formalmente sobre os perfis e conteúdos suspeitos identificados pelo Ministério da Justiça em conjunto com as polícias dos estados.
Diamante Online