O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Flávio Boslonaro (PL-RJ), publicou em sua redes um post anunciando o retorno do pai para o Brasil no dia 15 de março. No entanto, o senador apagou a postagem posteriormente e afirmou que a data ainda não está confirmada.
Na primeira publicação, Flávio chegou a fazer uma montagem com a foto do ex-presidente, com a legenda “Bolsonaro vem aí”. Minutos depois, após deletar o post, o senador pediu desculpas a seus seguidores e afirmou que a data de retorno é “provável, mas não confirmada ainda”.
“Peço desculpas pela postagem anterior, deve ser a saudade grande! Na verdade a data de retorno do nosso líder @jairbolsonaro no dia 15/março era provável, mas não confirmada ainda. Assim que houver uma data definitiva ele mesmo divulgará, tá ok”, escreveu Flávio no Twitter.
Desde a noite desta segunda-feira, bolsonaristas têm compartilhado nas redes sociais publicações também divulgando a data e convocando os apoiadores para uma mobilização na frente do aeroporto de Brasília. A informação é de que o vôo trazendo o ex-presidente chegaria no Brasil às 7h.
Em janeiro, Flávio chegou a afirmar que não havia previsão de retorno do pai para o Brasil. Na ocasião, disse que poderia ser “amanhã, daqui a seis meses” ou “nunca mais”. Ainda de acordo com o senador, a permanência do ex-presidente nos Estados Unidos seria para “desopilar”.
Bolsonaro é alvo de uma série de inquéritos do Supremo Tribunal Federal (STF) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), inclusive acerca dos constantes questionamentos sobre a confiabilidade do sistema eleitoral. Aliados, no entanto, negam que um receio de responsabilização judicial tenha adiado seu retorno.
Viagem para os EUA
Bolsonaro está nos Estados Unidos desde o dia 31 de dezembro, quando saiu do país para evitar passar pelo rito da entrega de faixa ao então presidente eleito Lula (PT).
Antes de decolar para fora do país, Bolsonaro passou por um logo período de reclusão no Palácio da Alvorada após o resultado do segundo turno das eleições, que consagrou sua derrota para Lula.
Fonte: O Globo