O número de mortes ocorridas na Paraíba passou de 30.524, em 2020, para 33.754, em 2021 – alta de 10,6%, conforme as Estatísticas do Registro Civil do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Embora tenha sido a 2ª maior do Nordeste, a variação ficou abaixo da média nacional (18%), bem como da observada para o estado em 2020, frente a 2019 (14,6%).
Cerca de 91,9% dos óbitos registrados no estado ocorreram por causas naturais, categoria que inclui doenças como a Covid-19 e que apresentou o maior aumento em relação ao ano anterior. A quantidade de mortes nessa classificação passou de 27.930 para 31.014 pessoas.
Já aquelas por causas não naturais, que em 2021 representaram 6,2% do total dos óbitos, aumentaram de 2.081 para 2.109. Outras 631 tiveram a causa registrada como “ignorada”, em 2021.
Do total de mortes, 54,4% foram de homens e aproximadamente 45,6% de mulheres. Se consideradas apenas as mortes não naturais – que incluem casos como homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, afogamentos e quedas acidentais – a diferença é ainda maior: enquanto o grupo masculino corresponde a 86,5% do total, com 1.824 mortes, o feminino tem participação de 13,5%, com 284.
Por faixa etária
Em relação à idade, os dados indicam que o grupo de 85 anos ou mais tinha a maior participação, de 20,9%; seguido pelo de 80 a 84 anos (11,2%); 75 a 79 anos (10,2%); e 70 a 74 anos (9,8%). Já os meses do ano com o maior número de mortes foram março (10,6%); junho (1%); abril (9,8%); e maio (9,6%).
Nascimentos em queda
Já o número de nascidos vivos na Paraíba apresentou queda pelo 3º ano consecutivo, diminuindo 0,5% – de 55.093, em 2020, para 54.834, em 2021. Proporcionalmente, essa redução foi menor que a observada na média nacional (-1,6%). As estatísticas levam em consideração o local de residência da mãe,
Entre os bebês nascidos vivos, 51,3% eram homens e 48,7% eram mulheres. Os meses com o maior número de nascimentos, em 2021, na Paraíba, foram: maio (5.036); março (4.984); abril (4.913); junho (4.764); e julho (4.649).
O levantamento aponta ainda que a proporção de mulheres que tinham menos de 15 anos na ocasião do parto tem diminuído, passando de 0,8%, em 2020, para 0,7%, em 2021. Por outro lado, houve aumento no percentual de mulheres que tinham de 35 a 39 anos, de 11,9% para 12,0%, e de 40 a 44 anos, de 3,2% para 3,4%.