Um homem foi encontrado morto em sua casa, após dormir segurando seu celular, que estava conectado à tomada para carregar a bateria. A polícia trabalha com a hipótese de um curto-circuito no local.
Segundo o site 8World, que reporta casos do Sudeste da Ásia, Wanchai Deengam, de 27 anos, ainda estava segurando seu telefone quando foi encontrado em sua cama em Bangkok, na Tailândia, na quarta-feira (8).
Os agentes informaram que o homem sangrava pela boca e estava parcialmente queimado, devido à descarga elétrica, incluindo uma mancha preta na mão.
A polícia foi acionada depois que o irmão da vítima, Somkuan Changsarn, 50, ficou preocupado por não conseguir contatar Wanchai no dia da tragédia. Na manhã seguinte, ele chegou a bater na porta da residência, mas não obteve resposta. Ao forçar a entrada, encontrou o irmão morto.
“Eu fiquei desconfiado porque normalmente ele não dormia profundamente. Eu sempre o via sentado na frente de seu quarto quando terminava de trabalhar”, lamentou.
O capitão da polícia Jiratchaya Yordkum, da Delegacia Metropolitana de Rat Burana, descartou a hipótese de roubo ou assassinato, em razão da falta de evidências. Ele acredita que a morte de Wanchai tenha sido provocada por um curto-circuito.
“Não encontramos vestígios de agressão ou roubos. Suspeitamos que um curto-circuito fez com que ele fosse eletrocutado”, disse o policial.
Os investigadores notaram também que a mão esquerda da vítima, queimada, estava apoiada em um smartphone da Samsung, conectado a um carregador USB, que recebia energia de um cabo de extensão.
Durante a investigação, os agentes perceberam que outros dispositivos também estavam conectados ao mesmo cabo de energia, como uma smartwatch, uma panela de arroz e dois ventiladores.
O irmão de Wanchai afirmou que o alertou para tomar cuidado com a maneira que carregava seus dispositivos eletrônicos.
“Falamos antes sobre o uso de celulares enquanto eles estão carregando, porque houve casos no noticiário sobre pessoas que foram eletrocutadas por carregadores. Mas ele não me ouviu. Nunca pensei que isso pudesse acontecer ou teria avisado meu irmão com mais frequência.”
O corpo foi enviado para um laboratório forense para determinar a causa da morte.