estava indo. Depois de tentar uma aproximação, ele começou a abraçá-la beijá-la à força.
Logo depois, o motorista teria ordenado que ela fosse para o último banco do ônibus, na parte traseira do veículo. Com medo de mais violência, a jovem obedeceu. Foi quando ele abaixou as calças e forçou a jovem a praticar sexo oral.
O homem também teria tocado no corpo da menina e tentado tirar as vestimentas dela, insistindo para praticar sexo vaginal, mas ela resistiu e conseguiu escapar – ainda conforme relatos da vítima.
Toda a ação teria durado entre 15 e 20 minutos, o tempo que imagens de câmeras segurança mostram o ônibus parado no ponto final, de acordo com o advogado.
Depois de toda a ação, ele voltou ao banco do motorista e seguiu com a rota do ônibus. A menina, com a ajuda de um tio que esperava ela em sua parada, foi até a delegacia e denunciou o crime.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. O advogado da vítima informou que as câmeras dentro do veículo não estavam funcionando.
O motorista foi levado à delegacia e depois encaminhado para fazer exame de corpo de delito. Ele está preso e aguarda uma audiência de custódia.
À TV Cabo Branco, o advogado do motorista informou que durante a pausa de 20 minutos o homem teria descido do ônibus, tomado um café e retornado ao veículo para seguir com a rota. O advogado acrescenta também que durante toda a a vida profissional o homem jamais teve problemas dessa natureza e que está reunido provas que comprovam a inocência do cliente.
O g1 procurou a Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) de Campina Grande, mas a empresa afirmou que não tinha conhecimento do fato.
Como denunciar
Denúncias de estupros, tentativas de feminicídios, feminicídios e outros tipos de violência contra a mulher podem ser feitas por meio de três telefones:
190 (Disque Denúncia da Polícia Militar – em casos de emergência)
Além disso, na Paraíba o aplicativo SOS Mulher PB está disponível para celulares com sistemas operacionais Android e IOS e tem diversos recursos, como a denúncia via telefone pelo 180, por formulário e e-mail.
As informações são enviadas diretamente para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que fica encarregado de providenciar as investigações.