Na véspera da invasão e ataque ao Palácio do Planalto, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) dispensou reforço no Batalhão da Guarda Presidencial. A determinação, feita por escrito, ocorreu cerca de 20 horas antes dos atos terroristas dentro do prédio onde fica a sede da Presidência da República. Com a medida, o GSI prescindiu de um pelotão composto por 36 militares que já estava no local desde a sexta-feira, dia 7. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.
O Batalhão da Guarda Presidencial é uma unidade do Exército, vinculada ao Comando Militar do Planalto (CMP). Sua atribuição é cuidar da segurança do Palácio do Planalto.
De acordo com a publicação, o reforço da guarda presidencial foi mantido durante o sábado, quando a segurança do prédio havia sido ampliada. Mas, no domingo, o Planalto amanheceu apenas com o efetivo da guarda normal e sem recursos para controlar a multidão de golpistas.
Os militares do Batalhão da Guarda Presidencial não tinha equipamentos para controlar distúrbios civis, como escudos, bombas de gás e balas de borracha, contando majoritariamente com fuzis com munição letal.
O pelotão que havia sido dispensado retornou ao Palácio do Planalto somente na tarde de domingo, após o CMP ter entrado em contato com o GSI, por iniciativa própria, e demandado a volta do reforço.