O vereador Coronel Fonseca (Podemos) afirmou que vai impetrar uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) para anular a eleição da mesa diretora da Câmara de Diamante (PB), ocorrido no último dia 2 de janeiro.
Segundo Fonseca, a atual presidente, Lurdinha de Bá (Podemos), supostamente, teria comprado o voto de um parlamentar em João Pessoa, o que garantiu a ela a vitória no pleito.
— O que realmente aconteceu, isso toda Diamante tomou conhecimento através das redes sociais, é que houve suposta compra de voto, tendo como comprador a atual presidente, e como vendedor Judivan Martiano, conhecido popularmente por Melo — escreveu em nota.
Coronel alegou que Judivan teria viajado à capital paraibana em um carro da Prefeitura com a finalidade de negociar o sufrágio.
Fonseca também disse que Lurdinha foi desleal com os companheiros ao se colocar como candidata à reeleição, pois no primeiro biênio (2021-2022) havia se comprometido em apoiar Lucivânio Somário (Podemos) para o segundo (2023-2024). A mudança repentina de ideia teria acontecido após três parlamentares de oposição serem cassados.
O vereador ainda ressaltou que a chapa vitoriosa encontra-se irregular, pois “não fez o juramento nem assinou o Termo de Posse” após a eleição.
Como providência, ele disse que seu advogado vai solicitar a quebra do sigilo telefônico de ao menos sete números relacionados com a chapa.
Fonseca foi candidato à Presidência e obteve quatro votos. Já Lurdinha, teve cinco, saindo vencedora por maioria.