O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne nesta sexta-feira (6) com 37 ministros do governo na primeira reunião ministerial de seu terceiro mandato. O encontro está marcado para as 9h30 no Palácio do Planalto.
Segundo o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), a primeira reunião de ministros dará a “partida” à nova gestão.
“O presidente Lula fez questão de convocar essa reunião com todas e todos, de certa forma um acolhimento de ministros e ministras, da partida do governo”, disse. “É um grande passo de início de governo.”
Entre os temas que devem ser discutidos estão a coordenação do governo, a situação das obras de cada ministério e as ações a serem tomadas, além da relação com outros entes federativos.
Segundo Padilha, os ministros também discutirão com Lula medidas que estão avaliando tomar nos primeiros 100 dias, a partir dos relatórios produzidos pelos grupos técnicos de trabalho da transição.
O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou à TV Globo que, na reunião, Lula “vai passar a mensagem que quer que os ministros trabalhem em equipe, garantam a transversalidade do governo”. “Todo mundo trabalhar junto”, declarou.
“Eu diria que é para organizar, motivar. O presidente está com muito entusiasmo, deu quatro dias para os ministros escolherem seus principais assessores e ele amanhã vai dizer o fluxo, as diretrizes, as prioridades. Ele quer, já em janeiro, viajar para pelo menos dois estados brasileiros para dar a largada naquilo que, para ele, é prioridade”, disse Costa.
Encontro com governadores
Ainda segundo Costa, Lula marcou para o dia 27 de janeiro a primeira reunião com os governadores, o que também deve ser tema do encontro ministerial. Com os chefes dos governos estaduais, Lula quer estabelecer encontros periódicos e deseja que os estados apresentem suas prioridades para que haja parcerias.
Ao blog do jornalista Gerson Camarotti, o ministro adiantou que serão marcadas também reuniões temáticas com os governadores sobre saúde, educação, segurança e combate à fome. Ao mesmo tempo, haverá o pedido para que os governadores apresentem uma lista de obras paralisadas para que sejam retomadas.
“A ideia é reafirmar o retorno das relações federativas, onde o governo vai reafirmar o compromisso de diálogo com estados e municípios. Com isso, vamos estabelecer celeridade nas ações governamentais”, afirmou Rui Costa.
“Vamos buscar capilaridade, proximidade e otimizar as ações do governo nos estados e municípios. Isso ajuda muito também na relação com o Congresso, uma vez que tenha algo pactuado com os governadores e prefeitos. Isso porque determinada proposta deixa de ser apenas do ministro ou do governo federal, mas sim de estados e municípios”, acrescentou.