João Azevêdo (PSB) tomou posse como governador da Paraíba, para o segundo mandato, em uma cerimônia realizada na manhã deste domingo (1º). Também foi empossado o vice-governador eleito, Lucas Ribeiro (PP). A solenidade aconteceu no Espaço Cultural José Lins do Rêgo, em João Pessoa.
Durante o discurso de posse, o governador reeleito relatou uma expectativa positiva para o governo Lula.
“Haverá, não tenho dúvida nenhuma, relações republicanas entre governo e Presidência da República. Com a liderança de Lula, o Brasil estará retomando sua trajetória federativa. Enlaçados somos mais fortes. Devidamente respeitadas, as diferenças se completam”, declarou.
Após os eventos na Paraíba, João vai à posse do presidente Lula, em Brasília.
João também disse assumiu o compromisso de fazer um segundo governo melhor do que o primeiro, que esteve focado no cuidado com as pessoas e combate à pandemia.
“Com a consciência de que precisamos fazer um governo melhor do que fizemos no primeiro. Temos condições, não temos pandemia”, destacou.
Sobre as mudanças no secretariado, o governador reeleito disse que as mudanças só devem ser anunciadas no decorrer do mês de janeiro.
Depois da cerimônia de posse, houve a solenidade de recondução ao cargo de governador, quando João voltou a receber a faixa governamental.
Perfil de João Azevêdo
João obteve 1.221.904 votos, que correspondem a 52,51% da votação, contra 1.104.963 votos alcançados por Pedro Cunha Lima (PSDB), que equivalem a 47,49%.
O governador é natural de João Pessoa e é engenheiro civil formado pela Universidade Federal da Paraíba. Tem 69 anos e entrou mais tardiamente na vida política. Foi secretário de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia da Paraíba entre 2011 e 2018 e só deixou o cargo para concorrer ao Governo da Paraíba.
Em 2018, João foi eleito governador em primeiro turno em sua primeira disputa eleitoral e em 2022 conquistou a vitória de forma bem mais apertada.
Ele é o quarto governador a conseguir se reeleger na Paraíba desde que o instituto da reeleição foi aprovado no Brasil. Apenas José Maranhão, em 2010, não conseguiu se eleger estando no cargo.