Ao longo da carreira, Edson Arantes do Nascimento marcou 1.282 gols, conquistou três Copas do Mundo e se tornou o maior jogador de todos os tempos. Isso significa que ele deve estar rico, não? Não é bem assim. Isso porque, na década que Pelé jogava, os salários passavam longe de ser astronômicos como nos dias atuais. Então, quanto o Rei ganhava na época?
Pelé, o jogador que já parou até uma guerra
Pelé atuou profissionalmente apenas por dois clubes na carreira: o Santos, de 1956 a 1974, e o New York Cosmos, dos Estados Unidos, de 1975 a 1977. Em 1961, foi divulgada quanto o Rei ganhava através de jornais na época — cerca de Cr$ 2 milhões, que, segundo especialistas, corresponde a R$ 70 mil em valores atuais.
No auge de sua carreira, no entanto, na década de 1960, o salário de Pelé sofria variações e poderia chegar em R$ 100 mil, também convertendo para os dias atuais.
Quando foi para o New York Cosmos, em 1975, foi divulgada que Pelé fez um contrato que lhe rendia US$ 2,5 milhões por ano. Em valores atualizados pela inflação estadunidense, isso equivale hoje a US$ 10,9 millhões ou R$ 25,5 milhões pelo câmbio atual.
De acordo com a revista Forbes junto a analistas financeiros, Pelé, se jogasse hoje na Europa, receberia em torno de 223 milhões de dólares por ano (aproximadamente R$ 1,2 bilhão). O valor da multa rescisória de um jogador assim ficaria em torno de 300 milhões de dólares.
Para ter noção, esses são os 10 jogadores mais bem pagos do mundo segundo a Forbes. Pelé estaria na liderança.
Kylian Mbappé – US$ 128 milhões;
Lionel Messi – US$ 120 milhões;
Cristiano Ronaldo – US$ 100 milhões;
Neymar – US$ 87 milhões;
Mohamed Salah – US$ 53 milhões;
Erling Haaland – US$ 39 milhões;
Robert Lewandowski – US$ 35 milhões;
Eden Hazard – US$ 31 milhões;
Andrés Iniesta – US$ 30 milhões;
Kevin De Bruyne – US$ 28 milhões.