A influenciadora que foi barrada em um voo no Líbano, sofrendo gordofobia, deverá ser indenizada pela companhia aérea. A Justiça de São Paulo determinou que a empresa pague tratamento psicológico para Juliana Nehme.
A jovem comprou uma passagem aérea, mas a empresa não liberou um outro assento, mesmo com o avião da Qatar Airways vazio. Juliana e familiares não conseguiram embarcar após o constrangimento.
A companhia não deverá recorrer, mas alegou que não teve nenhum tipo de preconceito com a influenciadora. A Justiça paulista determinou que a empresa pague o tratamento psicológico ou psiquiátrico de forma “consistente em uma sessão de terapia semanal no valor de R$ 400 cada, pelo período de, pelo menos 01 (um) ano, perfazendo R$ 19.200, a ser depositado na conta bancária da autora”, diz a determinação, válida a partir de janeiro próximo.
Juliana estava com a mãe e um sobrinho no momento da proibição do voo. A família chegou com antecedência, mas a jovem foi impedida de embarcar. Funcionários da companhia afirmaram que a influenciadora deveria comprar uma outra passagem, em outra classe.
Com isso, entrou em contato com o consulado brasileiro, que acolheu o caso. Depois do transtorno, retornou ao Brasil.