O técnico da França, Didier Deschamps, disse neste sábado (17) que a delegação francesa toma “precauções máximas” para se proteger contra o vírus que circula em sua concentração. Neste domingo os “Bleus” enfrentam a Argentina na final da Copa do Mundo.
“Quando saí estavam todos dormindo, não tenho as últimas informações, tentamos administrar da melhor forma possível, com tranquilidade nas diferentes informações”, afirmou o treinador na sala de imprensa principal do centro de comunicações da Copa do Mundo.
Kingsley Coman, Ibrahima Konaté e Raphaël Varane, doentes, não participaram do treino coletivo desta sexta-feira.
“Não vou entrar em detalhes, procuramos tomar precauções máximas, nos adaptar e tentar nos cuidar sem cair em excessos, de uma forma ou de outra. Se não tivéssemos o vírus, melhor, mas administramos como podemos”, acrescentou Deschamps, a pouco mais de 24 horas para a grande final.
Afetados fisicamente, Theo Hernandez e Aurélien Tchouaméni também não treinaram na sexta-feira, deixando os “Bleus” com 19 jogadores.
A “síndrome viral” evocada pela comissão técnica afetou primeiro Dayot Upamecano e Adrien Rabiot, dois titulares que foram retirados na vitória por 2 a 0 sobre o Marrocos nas semifinais. Diferentes sintomas foram explicados nos últimos dias pelos jogadores e treinadores: febre, dor de estômago e dor de cabeça.
Os “Bleus” tomaram precauções extremas no hotel, com álcool em gel, gestos de barreira e isolamento de jogadores doentes. Os testes de covid-19 não são obrigatórios pela Fifa, organizadora do torneio.
“Você nunca está preparado para esse tipo de coisa, mas tentamos administrá-la da melhor maneira possível”, disse o capitão Hugo Lloris minutos antes de seu treinador. “São coisas que acontecem, mas não afetam a concentração e a emoção de estar às vésperas de uma final de Copa do Mundo”.
A atual campeã França e a Argentina se enfrentam no Estádio Lusail no domingo, às 12h (de Brasília), enquanto ambas buscam sua terceira estrela mundial.