Na provável despedida de Modric pela seleção, a Croácia venceu o Marrocos por 2 a 1 e ficou com o terceiro lugar da Copa do Mundo. É a terceira vez que conseguem o pódio em suas seis participações no torneio. O Marrocos, por sua vez, termina com a melhor campanha de uma seleção africana – e também árabe – em Copas do Mundo. Os gols foram marcados por Gvardiol pelos croatas, depois empate de Dari pelos marroquinos e por fim o peixinho de Orsic para definir a vitória.
Modric: a despedida?
Modric apareceu de forma decisiva nas construções e na marcação da Croácia, naquela que pode ter sido sua última Copa do Mundo. Ele participou de quatro edições – 2006, 2014, 2018 e agora 2022 – e tem mais de 160 jogos pela seleção. “Com a bola nos pés, é um desfile o Modric em campo”, sintetizou a comentarista Renata Mendonça.
Gvardiol: o início
Vítima do drible elástico de Lionel Messi nas semifinais, o zagueiro teve participação decisiva com um gol para abrir o placar pela Croácia. Em campo na primeira etapa, os croatas trocaram 592 passes e 119 deles foram de Gvardiol, líder no quesito.
Orsic: peixinho para o pódio
Orsic terminou confirmando a vitória da Croácia ao saltar de peixinho para um golaço, finalizando o placar por 2 a 1 no International Khalifa.
Marrocos e Regragui: históricos
Após a derrota, o Marrocos terminou com a quarta posição da Copa do Mundo e conquista a melhor campanha da história de uma seleção africana – e também das árabes – em Mundiais. O técnico Walid Regragui também se tornou o primeiro africano a chegar até as quartas e depois às semifinais de uma Copa.
Primeiro tempo
A Croácia dominou as finalizações com oito contra apenas três do Marrocos na primeira etapa. Não demorou para as redes balançarem – de ambos os lados. Em oito minutos de bola rolando, saíram gols de Gvardiol pela Croácia e de Dari pelo Marrocos – em uma resposta sem tempo para respirar. Os croatas mantiveram a pressão no setor ofensivo com algumas poucas investidas dos marroquinos e terminou dando resultado aos 41, quando Orsic deixou um golaço – de peixinho – para colocar o 2 a 1 no placar.
Segundo tempo
O cansaço tornou-se evidente na segunda etapa, com atletas apresentando câimbras e abaixando para respirar – ou receber atendimento – dentro de campo. Mesmo com as mudanças, as seleções sentiram a sequência de jogos. Kramaric, por exemplo, saiu de campo chorando. A defesa do Marrocos, do outro lado, teve dificuldades sem seus zagueiros titulares – Saïss e Aguerd – e perdeu outros durante o jogo. Houve reclamações com a arbitragem e as poucas boas chances saíram com En-Nesyri – duas vezes – pelo Marrocos, aos 29 e 50 minutos. Mas não houve redes balançadas na segunda etapa.