Entre os jovens de 15 a 29 anos de idade na Paraíba, aproximadamente 35,1% não estudavam nem trabalhavam no ano de 2021, segundo a Síntese de Indicadores Sociais 2022, divulgada nesta sexta-feira (2), pelo Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a 4ª maior proporção do país, fazendo que com o índice paraibano fique atrás apenas dos resultados do Maranhão, de 37,7%; Alagoas, de 36,6%; e do Acre, de 35,5%.
A porcentagem paraibana foi maior que as observadas nas médias do Brasil, de 25,8%; e do Nordeste, de 33%.
A proporção de jovens que não estudavam nem trabalhavam foi maior no grupo de 25 a 29 anos de idade, sendo de 41,9%; seguida pelo de 18 a 24 anos, de 41%. No de 15 a 17 anos, por outro lado, era bem menor, ficando em 8,1%.
Também de acordo com o levantamento, dos 339 mil jovens nessa condição, cerca de 25,9% estavam na força de trabalho, mas desocupados. Isso significa que eles tinham tomado alguma providência para procurar uma ocupação. Já os outros 74,1% estavam fora da força de trabalho.
Mercado de trabalho
Em 2021, foi registrada alta no nível de ocupação na Paraíba, que passou de 40,3%, em 2020, para 41,5%. Apesar disso, esse ainda foi o 2º menor valor da série histórica, iniciada em 2012, contrastando com o ponto mais alto, observado em 2014, de 53%.
Conforme o IBGE, das cerca de 1,3 milhões de pessoas ocupadas no estado em 2021, 25,9% tinham a posição de empregado com carteira de trabalho assinada; 26,6% de empregado sem carteira de trabalho assinada; 11% de militar ou funcionário público estatutário; 30,8% de conta própria; e 3,1% de empregador.