O vice-presidente eleito e coordenador da transição, Geraldo Alckmin (PSB), afastou, neste sábado (26), teses de desfazer reforma feitas em governos passados e a volta do pagamento obrigatório do imposto sindical.
“Não tem nenhuma reforma a ser desfeita, nenhuma”, disse Alckmin em evento promovido pela organização Esfera Brasil que contou com as presenças do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.
Sobre o pagamento do imposto sindical, Alckmin lembro que ele é facultativo desde 2017 quando foi aprovada a reforma trabalhista e deverá permanecer do como está.
“A reforma trabalhista é importante. Não vai voltar imposto sindical”, disse Alckmin.
Ainda durante a entrevista, Alckmin garantiu que o novo governo também buscará fazer ajustes fiscais.
“Vai haver ajuste. E não em uma semana, vão ser quatro anos de ajuste porque você pode todo dia estar melhorando a eficiência do gasto público”, enfatizou.
A fala de Alckmin vai de encontro ao que o ex-presidente Lula criticou na campanha quando atacou as reformas trabalhista e previdenciária do governo de Jair Bolsonaro e as medidas de contenção de despesa como a que criou o teto de gastos no governo de Michel Temer.