O Ministério da Saúde voltou a reforçar a importância da cobertura vacinal contra a covid-19 em relação à dose de reforço. Segundo a pasta, estudos mostram que a estratégia aumenta em mais de cinco vezes a imunidade contra a doença, inclusive nas infecções por novas variantes, como é o caso da ômicron BQ.1.
“É necessário aplicar a dose de reforço para que o organismo esteja preparado para se defender”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Ele informou que, até o momento, mais de 100 milhões de brasileiros receberam a primeira dose de reforço, enquanto mais de 35,5 milhões já se vacinaram com o segundo reforço.
A primeira dose de reforço deve ser aplicada quatro meses depois da segunda dose ou dose única. No momento, o segundo reforço é recomendado pelo Ministério da Saúde apenas para a população acima de 40 anos. As vacinas da Pfizer, Astrazeneca ou Janssen devem ser utilizadas nessas etapas.
Depois de meses sem registrar uma nova variante no Brasil, autoridades de saúde identificaram a ômicron BQ.1 no Amazonas. Posteriormente, casos da cepa foram confirmados no Rio de Janeiro e em São Paulo, sendo que um deles – uma idosa de 72 anos – resultou em óbito.