O terceiro acusado de envolvimento no assassinato do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, vai a júri popular nesta terça-feira (8). Gean Carlos da Silva Nascimento, que estava foragido, é ex-funcionário de Ricardo e, segundo as investigações teria ido buscar a moto e entregar a arma que foi usada no crime.
O ex-prefeito de Bayeux e ex-deputado estadual da Paraíba Expedito Pereira (MDB) foi morto após ser baleado em dezembro de 2020, em João Pessoa. Expedito andava sozinho pelo bairro de Manaíra quando um homem em uma moto se aproximou e atirou nele, fugindo logo em seguida.
José Ricardo Alves, sobrinho de Expedito Pereira, e Leon Nascimento dos Santos, acusados de planejar e assassinar o ex-prefeito de Bayeux, o médico Expedito Pereira, foram condenados e 20 e 24 anos de prisão, respectivamente em um julgamento que aconteceu no dia 07/04/2022, no 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa.
Já o terceiro acusado de ter participado do homicídio, Gean Carlos, que estava foragido e havia recorrido da decisão de pronúncia e por isso não havia sido submetido ao julgamento, encontra-se preso no Presídio do Roger e será submetido ao Júri Popular nesta Terça-Feira, dia 08/11/2022.
Segunda a banca de defesa do acusado, formada pelos advogados Daniel Alisson, Mirella Cristina e Gilberto Alexandre, não existem provas da participação do seu cliente neste homicídio, todas as acusações são baseadas na delação mentirosa de um delinquente contumaz que é Leon Nascimento dos Santos, executor e réu confesso neste processo. ‘As provas são frágeis e insuficientes para sustentar uma condenação’, afirmou Daniel Alisson.