O Rei Charles III cogitou sua homossexualidade quando cobrando pela Princesa Diana (1961-1997) sobre a falta de sexo na rotina dos dois. A possibilidade levantada pelo pai dos príncipes William e Harry veio à público no livro ‘The King: The Life of Charles III’ (‘O Rei: A Vida de Charles III’). De autoria de Christopher Anderson, a publicação tem lançamento marcado para 8 de novembro nas livrarias do Reino Unido. Trechos do livro foram adiantados pelo site Page Six.
O livro apresenta o depoimento de um ex-assessor pessoal de Charles que não teve sua identidade revelada. Ele disse ter presenciado uma das inúmeras brigas e discussões entre o atual monarca e sua primeira esposa na Highgrove House, imóvel de campo da realeza bastante frequentado pelo então príncipe e a mãe de seus filhos.
O ex-assistente disse que durante as discussões, Charles tentava se esquivar da esposa, caminhando pela mansão, enquanto era perseguido por Diana. Ela o questionava repetidamente: “Por que você não dorme comigo?”. Após ignorar o questionamento várias vezes, Charles em determinado momento respondeu: “Eu não sei, querida. Acho que talvez eu seja gay”.
A capa do novo livro sobre a vida do Rei Charles III — Foto: Divulgação
O mesmo assistente disse que Charles decidiu parar de fazer sexo com Diana após o nascimento do segundo filho deles, o Príncipe Harry, em 1984. Os dois foram casados entre 1981 e 1996. Durante grande parte desse período, o primogênito de Elizabeth II (1926-2022) teria mantido um affair com sua atual esposa, Camilla.
Rei Charles com a esposa, a Rainha Consorte Camilla — (Foto: Getty Images)
O livro de Christopher Anderson também diz que Diana, consciente do romance do marido com Camilla, tinha o hábito de atacar a amante de Charles. Uma das fontes do livro disse ter testemunhado Diana “lançando epítetos e zombando da obsessão de seu marido pela ‘feiosa da Camilla’”. Os assessores da Família Real Britânica ainda não se pronunciaram sobre a obra.
Outro assistente pessoal de Charles conta da obsessão do monarca com um ursinho de pelúcia que ganhou quando era criança. Já em seus 40 e poucos anos, ele mantinha um assistente com a função exclusiva de cuidar do brinquedo, também sendo responsável por possíveis reparos.
Anderson diz no livro sobre o funcionário responsável pelo brinquedo: “Era o único ser humano autorizado a levar agulha e linha para o ursinho de pelúcia do príncipe Charles. Ele já tinha seus 40 anos e toda vez que aquele ursinho precisava ser consertado era como se um filho dele precisasse passar por uma cirurgia delicada”.
Rei Charles III — (Foto: Getty Images)