O bloco do ex-primeiro ministro Benjamin Netanyahu caminha para ter a maioria nas eleições desta terça-feira (1º), em Israel, de acordo com projeções de boca de urna. Frente a uma crise política, que resultou ao país a sua quinta eleição em três anos, Netanyahu terá de lidar com uma alta rejeição entre os demais eleitos, especialmente os ex-aliados que se sentem traídos pelo líder do partido Likud.
Pelas projeções iniciais, o Likud recebeu 30 cadeiras no Knesset, seguido por Yesh Atid (de centro e do atual premiê Yair Lapid) com 23 assentos e o Sionismo Religioso com 14, segundo uma média de três emissoras de TV israelense. Resultados ainda podem mudar conforme os votos são computados, mas indicam que Netanyahu e seus aliados conquistariam a maioria de 61 assentos no Parlamento (dos 120 totais) necessária para formar um novo governo.
As pesquisas de boca de urna dão uma ideia do resultado assim que a votação terminar às 22h, horário local (17h de Brasília). Mas com a corrida tão acirrada, resultados mais certos podem não ser publicados até quarta-feira (2) de manhã, e uma contagem final pode demorar até sexta-feira (4).
Em uma eleição com a maior participação eleitoral desde 1999 (cerca de 66,3% até às 20h local, 15h de Brasília), esta eleição foi marcada por uma corrida dos candidatos por cada vez mais participação.
– Estamos empatados com Lapid. Agora cada voto conta. A corrida está muito acirrada. Peço a todos que saiam e votem imediatamente – chamou Netanyahu em suas redes sociais.