A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB) divulgou, nesta segunda-feira (31), o boletim epidemiológico nº 11, no qual consta o registro de 46.384 casos prováveis de arboviroses (chikungunya, dengue e zika), desde janeiro até outubro deste ano. Quando comparado ao boletim divulgado ao final do mês de setembro, percebe-se um aumento de 489 casos. Do total de casos prováveis de arboviroses, 27.232 são de dengue; 18.529 referentes à chikungunya e, para a doença aguda pelo vírus zika, foram notificados 623 casos prováveis.
Em relação aos óbitos, a Paraíba registrou 59 suspeitos de arboviroses. Destes, 15 estão em investigação e 22 confirmados, sendo 15 para chikungunya e 7 para dengue. Em virtude do preocupante e elevado número de óbitos, sobretudo para chikungunya, a técnica em arborviroses da SES, Carla Jaciara, alerta que a população precisa estar atenta aos sinais e sintomas da doença e procurar uma unidade de saúde sempre que houver suspeita. “Em primeiro lugar é preciso notificar esses casos, identificar o agravo e rastrear o subtipo do vírus, no caso da dengue. Também é importante lembrar que as doenças podem evoluir para as formas graves e exigir cuidados especiais”, observou.
Os óbitos confirmados por chikungunya estão distribuídos em 10 municípios: Araçagi (01), Campina Grande (05), João Pessoa (02), Pombal (01), Queimadas (01), Santa Luzia (01), Santa Rita (01) , São José da Lagoa Tapada (01), Serra da Raiz(01) e Vista Serrana (01). Os 7 óbitos confirmados por dengue ocorreram nos municípios de Bananeiras (01), Guarabira (01), Patos (01), Santa Rita (01), Santa Luzia (01), Serra Branca (01) e Sousa (01).
O boletim acusa que 156 dos 223 municípios paraibanos têm casos suspeitos/confirmados de arboviroses com incidência a partir de 300. De acordo com Carla Jaciara, isso é indício de maior circulação do mosquito e, consequentemente, maior riscos de adoecimento para população. Ela lembra ainda que os focos do mosquito Aedes Aegypti, na grande maioria, são encontrados dentro de casa, quintais e jardins. Daí a importância de as famílias não esquecerem que o dever de casa no combate ao mosquito é permanente. “É fundamental cuidar de sua residência fazendo regularmente uma vistoria no quintal, jardim e calhas, além de vedar a caixa d’água e outros meios que acumulem água”, alertou.