Quatro pessoas foram presas nesta quinta-feira (29) no estado de Goiás, apontadas como mandantes do assassinato de Edinélia Alves da Silva conhecida como ‘Nelinha’, de 34 anos, que foi morta com vários disparos de arma de fogo dentro de uma residência na rua João Bosco Fernandes, bairro Cícero Dias, na madrugada do último domingo (25), na cidade de São Bento, região de Catolé do Rocha.
O grupo foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) por força de mandados de prisão fruto de investigação da Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO).
Um dos mandantes capturados é uma mulher de grande influência no tráfico de drogas na Paraíba, que já havia sido presa pela DRACO/PCPB no início deste ano, mas estava em liberdade, com o uso de tornozeleira eletrônica.
“Como o grupo já suspeitava que seria capturado, decidiu fugir da Paraíba e possivelmente do Brasil, conforme informações que nos chegaram”, disse o delegado Diego Beltrão, da DRACO.
Enquanto os foragidos eram detidos em Goiás, as polícias Civil e Militar cumpriam mandados de busca e apreensão em um imóvel no município de São Bento (PB), onde encontraram cerca de 100 kg de entorpecentes como: maconha, cocaína e crack, além de uma espingarda calibre 12 que pode ter sido a utilizada na morte de Nelinha. Dois celulares pertencentes à vítima também foram apreendidos.
Ao todo, foram quase 100 quilos de entorpecentes apreendidos em São Bento – foto: divulgação/PCPB
Morto em confronto
Na última terça-feira (27) um dos envolvidos na morte de Ednélia reagiu à abordagem de policiais civis, no município de Brejo do Cruz, na região de Catolé do Rocha, e acabou morrendo em confronto com os investigadores. Ele era investigado por vários assassinatos cometidos na região do sertão paraibano.
“Ao saberem desse fato, os demais membros da organização criminosa resolveram fugir, mas foram capturados em Goiás, nessa ação conjunta entre as polícias. Temos, portanto, mais um assassinato esclarecido e uma quadrilha desarticulada em nosso estado”, concluiu Beltrão.
O delegado Reinaldo Nóbrega, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) fala sobre o caso no vídeo que está no topo do texto.
