O juiz Bianor Arruda pediu vistas do recurso da coligação do governador João Azevêdo que acusa Nilvan Ferreira de disseminar ‘fake news’ na propaganda eleitoral ao afirmar que houve prisão de pastores provocada pelo gestor na Paraíba. A ação de João Azevêdo e da sua coligação ‘Juntos Pela Paraíba’ pede a remoção do vídeo do guia eleitoral e das inserções na TV. Com o pedido de vistas do juiz Bianor Arruda, o julgamento do caso no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) foi adiado para a próxima quarta-feira (28).
Conforme apurou o ClickPB, o relator, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, votou pela manutenção do indeferimento do recurso de João Azevêdo, já indeferido por ele em decisão monocrática e agora analisado no plenário do Tribunal. O relator considerou que não houve ofensa direta ao governador e candidato a reeleição.
O juiz Fábio Leandro acompanhou o voto do relator, considerando que deve haver intervenção mínima da Justiça Eleitoral e que a situação faz parte “do jogo político”.
A procuradora regional eleitoral, Acácia Suassuna, votou por deferir o recurso e apontou o problema da informação falsa veiculada pela campanha de Nilvan Ferreira, sem que, conforme destacou ela, haja prova de que tenha acontecido prisão de pastores na Paraíba.
Acompanharam o parecer da procuradora do Ministério Público Eleitoral o juiz Arthur Fialho e o juiz José Ferreira Ramos Júnior, pelo deferimento do recurso e remoção do vídeo da propaganda eleitoral.
A decisão deverá ser declarada com o andamento do julgamento na próxima quarta-feira (28).