Líderes e realeza se reuniram em Londres nesta segunda-feira (19) para o funeral da rainha Elizabeth II, a monarca mais longeva do Reino Unido, que faleceu aos 96 anos, após 70 deles dedicados à Coroa. Numa cerimônia que atraiu olhares de bilhões de expectadores no mundo, o caixão com o corpo da rainha chegou ao Wellington Arch, e transferido para o carro do cortejo fúnebre, que levou o caixão até o Castelo de Windsor.
Elizabeth morreu em 8 de setembro, em sua casa de verão escocesa, o Castelo de Balmoral.
O rei Charles e outros membros da realeza britânica seguiram o caixão, coberto de bandeiras, até a Abadia de Westminster, no início do funeral de Estado, o primeiro no país desde 1965, quando Winston Churchill recebeu a honra. Milhares de pessoas lotaram as ruas, enquanto o caixão da rainha fazia a curta viagem a partir de Westminster Hall, puxado em uma carruagem de armas por 142 marinheiros. Um sino tocou e gaitas de fole ressoaram.
O caixão da rainha seguiu o cortejo com um bilhete no meio do buquê escrito pelo rei Charles III, filho da monarca. O cartão diz: “In loving and devoted memory. Charles”, que pode ser traduzido como “Em memória amorosa e devotada. Charles”. Entre os que caminhavam atrás do caixão estava o bisneto da rainha e futuro rei, o príncipe George, de 9 anos.
Um silêncio absoluto era observado no Hyde Park de Londres, nas proximidades, enquanto milhares de pessoas, que por horas fizeram piquenique e conversavam, ficaram quietas no segundo em que o caixão da rainha apareceu nas telas erguidas para a ocasião.
A congregação de 2 mil pessoas incluiu cerca de 500 presidentes, primeiros-ministros, famílias reais estrangeiras e dignitários, incluindo Joe Biden, dos Estados Unidos e líderes de França, Canadá, Austrália, China, Paquistão e Ilhas Cook. Justin Welby, arcebispo de Canterbury, disse à congregação que a dor sentida por tantos no Reino Unido e no mundo reflete a “vida abundante e serviço amoroso” da falecida monarca.
Foto: Reprodução/BBC
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