O desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), proibiu a divulgação da pesquisa eleitoral do Instituto Veritá sobre a sucessão estadual. A Justiça alega que a pesquisa tem irregularidade na origem dos recursos, além de ser uma cópia de uma outra do próprio instituto, que possui as mesmas características e foi divulgada no último dia 6 de setembro.
Além disso, segundo o desembargador, o instituto não seguiu as instruções de pesquisa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), oferecendo apenas três categorias de instrução para o entrevistado ao invés de oito. O magistrado pontuou também a ausência de registro de “qualquer atuação do responsável técnico pela pesquisa no referido trabalho de fiscalização” pelo instituto.
Neste mês de setembro, o instituto Veritá divulgou duas pesquisas que consolidam Veneziano Vital (MDB) no segundo turno, ficando à frente de Nilvan Ferreira (PL) e Pedro Cunha Lima (PSDB), e atrás de João Azevedo (PSB). O levantamento, no entanto, diverge de todos os outros feitos por institutos tradicionais na Paraíba. Nestes, o emedebista fica na quarta colocação na eleição para o Governo do Estado.