Primeiro levantamento realizado após as entrevistas ao Jornal Nacional, nova rodada da pesquisa FSB, divulgada nesta segunda, 29, revela o ex-presidente Lula caindo dois pontos percentuais, de 45% para 43%, Jair Bolsonaro mantendo os seus 36%, e Ciro Gomes crescendo três pontos, indo de 6% para 9%.
Apesar de mostrar uma estabilização na polarização do quadro entre Lula e Bolsonaro, com 78% do total dos eleitores dizendo que já tomaram sua decisão, o petista testemunhou essa sua pequena oscilação para baixo, enquanto Ciro – nome que está no espectro político da centro-esquerda e tem potencial para tirar votos do petista – conseguiu quase a mesma oscilação para cima.
É importante dizer que os dois – Lula e Ciro – foram os que se saíram melhores na bancada do principal telejornal do país.
Na série histórica realizada pelo Instituto, mesmo oscilando para cima e para baixo em determinados momentos, Lula mantém 43% desde março deste ano. Enquanto isso, no mesmo período – ou seja, nos últimos cinco meses -, Bolsonaro cresceu de 29% para 36%.
O atual presidente da extrema-direita, contudo, vê sua rejeição se manter altíssima, com 55% dos eleitores dizendo que não votariam nele de jeito nenhum. Lula está 10 pontos percentuais abaixo neste aspecto, o que é uma excelente notícia, sendo rejeitado por 45% do eleitorado.
Já Ciro Gomes, testemunhou sua rejeição cair de 51% para 46% – cinco pontos percentuais -, se aproximando de Lula. Ou seja, o candidato pedetista tem dois excelentes motivos para comemorar. Além do crescimento na pesquisa, a sua rejeição caiu.
Lula mantém a liderança no primeiro e no segundo turno, mas viu essa oscilação para baixo acender o sinal de alerta.
Apesar de manter os mesmos pontos percentuais, o atual presidente viu a resposta para essa pergunta – “você diria que aprova ou desaprova a forma como Jair Bolsonaro está governando o Brasil?” – melhorar três pontos.
São movimentações importante após a supersemana das eleições, com os candidatos enfrentando Willian Bonner e Renata Vasconcellos na bancada do JN.