A Polícia Federal passou a integrar a equipe de segurança que acompanha o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante as eleições deste ano. Todos os candidatos ao pleito têm direito à proteção da PF, mas há níveis de riscos que são avaliados para cada um deles.
Segundo a coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, o órgão acertou um protocolo com a campanha do petista em que Lula é classificado como “risco máximo”, em uma escala de 1 a 5, devido às ameaças que sofre.
Na semana passada, por exemplo, o influencer Ivan Rejane foi preso por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) por fazer ameaças à Corte e também a Lula. Ele chegou a dizer nas redes sociais que iria “caçar” o petista.
A classificação de risco máximo permite que Lula tenha segurança diária da PF em todos os eventos que precisar comparecer, até mesmo em sua rotina fora da agenda da campanha.
Para a função, três delegados – Andrei Augusto Passos Rodrigues, Rivaldo Venâncio e Alexsander Castro Oliveira – foram destacados para comandar o esquema de segurança, cujo número de policiais é sigiloso.
Além da PF, o petista também tem proteção de agentes do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) pelo fato de ser ex-presidente da República.