Wallace Landim, um dos líderes do greve dos caminhoneiros em 2018, admitiu, nesta sexta-feira (17), uma nova paralisação da categoria no país após a Petrobras anunciar reajuste de 14.2% no preço do óleo diesel no país.
“A verdade é que, de uma forma ou de outra, mantendo-se essa política cruel de preços da Petrobras, o país vai parar novamente. Se não for por greve, será pelo fato de se pagar para trabalhar. A greve, no entanto, é o mais provável”, admitiu Chorão, como é popularmente conhecido o caminhoneiro.
Ele apontou “falha e incompetência” do governo Bolsonaro pela alta no preço combustíveis por não ter reestruturado a Petrobras no início do mandato.
“O governo se acomodou e, por ironia do destino, o ministro apelidado de posto Ipiranga, que deveria resolver esse problema, é o grande culpado deste caos. Hoje chegamos nesse ponto crítico, sendo que ainda temos sérios riscos de falta de diesel. Bolsonaro precisa entender que ficar dando ‘chilique’ não vai resolver o problema”, escreveu Chorão.
A estatal reajustou o preço do litro da gasolina vendido às distribuidoras de R$ 3,86 para R$ 4,06. No caso do diesel, a alta foi de R$ 4,91 para R$ 5,61. O aumento passa a valer a partir deste sábado (18).