Cerca de três semanas após o momento que marcou a cerimónia do Oscar este ano – o tapa de Will Smith no comediante Chris Rock -, a autobiografia do ator norte-americano registou um aumento significativo nas vendas no mundo inteiro.
Nos últimos dias, o livro “Will”, lançado no fim de 2021, subiu do 14º para o 2º lugar na lista de bestsellers do jornal “New York Times”. Já na lista do “USA Today”, a autobiografia regista agora sua melhor semana em vendas desde a a publicação, figurando entre os 150 livros mais procurados nos Estados Unidos.
Na obra, que contou com a colaboração de Mark Manson, autor do sucesso mundial “A sutil arte de ligar o f*da-se”, Will Smith conta sua trajetória de vida, desde a infância passada na zona oeste da Filadélfia à sua chegada a Hollywood, intercalando com um exercício de introspeção no qual o ator expressa as emoções que sentiu ao tornar-se um dos atores mais reconhecidos no mundo.
A sinopse refere-se ao livro como “a história de alguém que soube dominar as suas próprias emoções, escrita para ajudar outros a fazerem o mesmo”.
“A partir do momento em que conquista a mente, é fácil lidar com o mundo material. Eu acredito nisso. Assim que perceber o funcionamento da sua mente, cada experiência, cada emoção, cada circunstância, seja positiva ou negativa, vai impulsioná-lo para um maior crescimento e uma experiência mais extraordinária. Essa é a verdadeira vontade. Para seguir em frente, apesar de tudo”, diz um dos trechos.
Will Smith aborda também os episódios de violência doméstica que marcaram sua infância, admitindo que chegou a pensar em tirar a vida ao pai, e conta ainda como conheceu sua esposa, Jada Pinkett Smith, durante uma audição para o papel da namorada de Will na famosa série “Um Maluco no Pedaço”.
Apesar de não ter ficado com o papel na ficção, Jada e Will assumiram a relação pouco tempo depois.