SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Autoridades colombianas ainda tentam esclarecer os detalhes do acidente que vitimou Freddy Rincón, ídolo do Corinthians e da seleção colombiana, nesta segunda-feira (11), e resultou em sua morte nesta quarta-feira (13). O ex-jogador estava em um carro que cruzou o farol vermelho e bateu em um ônibus na cidade de Cali, mas ainda não há provas definitivas se era motorista ou passageiro no veículo. A resposta deve ser dada pela autópsia do corpo.
Até este momento há apenas um depoimento sobre este nó na investigação. Lorena Cortés, uma das mulheres que também estava na caminhonete, afirmou à polícia que Rincón estava dirigindo. A família do ex-jogador, no entanto, afirma que Rincón era passageiro, e que a pessoa responsável pela direção ainda é desconhecida. “Esperamos que a pessoa se apresente e que haja justiça”, falou Sebastian Rincón, filho do ex-jogador da seleção que seguiu os passos do pai no futebol.
A versão da família está apoiada no testemunho de algumas pessoas que viram o acidente acontecer e dizem que, logo após a saída, dois homens saíram do carro e tomaram um táxi perto dali. Seriam o quarto e o quinto ocupantes no carro de Rincón, mas eles ainda não foram identificados, muito menos se sabe se um deles estaria na direção do automóvel.
Outras duas testemunhas podem ajudar a esclarecer o caso. María Manuela Patiño, a segunda mulher que também estava na camionete com Rincón, ainda não teria prestado seu depoimento; e as autoridades ainda tentam identificar o motorista do táxi em que os dois homens teriam embarcado logo após o acidente.
Rincón ficou internado por dois dias, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na quarta-feira. Seu corpo foi levado à cidade colombiana de Buenaventura, onde ele nasceu, para que os familiares e amigos do local possam prestar suas homenagens. Depois disso, ainda nesta sexta-feira (15) deve retornar à Cali para um velório público no estádio Pascual Guerrero, casa do América de Cali, pelo qual o ex-jogador foi bicampeão nacional.