Uma operação da Polícia Civil prendeu um dos suspeitos de envolvimento com a morte de Gabriel Francelino, de 22 anos, assassinado em fevereiro, em Santa Rita, Região Metropolitana de João Pessoa. No dia do crime, o jovem foi socorrido pela própria mãe, uma técnica de enfermagem que trabalha no Hospital de Santa Rita, para onde ele foi levado.
Segundo o delegado Luiz Eduardo Montenegro, da Polícia Civil da Paraíba, o homem preso tem 26 anos. Ele já tem duas outras passagens na polícia, e há provas suficientes de que ele tenha envolvimento com a morte de Gabriel.
“Gabriel não tinha envolvimento com crime, mas com ele estavam outras pessoas que tinham envolvimento. Outros dois sofreram o atentado, mas saíram com vida. O suspeito não tinha proximidade com os suspeitos, mas um dos rapazes tinha rivalidade com facção”, explicou.
Nenhum material foi encontrado na casa do homem preso. Mas em outra residência, de outro suspeito de envolvimento no crime que conseguiu fugir, foi encontrada uma arma de fogo que teria sido usada na ação.
Uma pessoa que estava na casa onde a arma foi encontrada foi autuada em flagrante por posse ilegal de arma. A polícia segue em busca dos demais envolvidos.
Relembre o caso
Gabriel Francelino foi morto com 7 tiros. Ele chegou a ser levado para o Hospital Regional de Santa Rita, onde foi socorrido pela própria mãe, uma técnica de enfermagem que trabalha na unidade há anos.
A mulher se preparava para sair do plantão, quando foi surpreendida pela situação e se deparou com o filho ferido e já sem vida. Testemunhas também relataram que ela ficou bastante abalada.
Além da mãe da vítima, a irmã dele também trabalha na unidade de saúde, em outro setor, e também tentou auxiliar o atendimento ao irmão, que não resistiu.
Outras duas pessoas também ficaram feridas, uma delas foi atingida com um tiro nas costas, e segue internada no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. A terceira vítima foi atingida com um tiro no braço, e já recebeu alta hospitalar.