Não bastasse o recente aumento de quase R$ 13 no preço do gás de cozinha na Paraíba, o consumidor corre o risco de ficar sem o produto, após o atraso de um navio cargueiro responsável pelo abastecimento aos revendedores no Porto de Suape, em Pernambuco.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás de Cozinha da Paraíba (Sinregás), Marcos Antônio Bezerra, em conversa ao ClickPB, nesta quarta-feira (16), o abastecimento de gás de cozinha (GLP) chegou a uma situação crítica desde o último final de semana, quando os revendedores foram surpreendidos pelas distribuidoras acerca do atraso.
“Mesmo com o navio já atracado e a distribuição sendo feita, muitos revendedores demorarão para ter o estoque normalizado para suprir a necessidade e os estoques de todo mundo. Nossa estimativa é que tudo se normalize ainda esse mês” disse.
A situação começou a ser revertida nesta quarta-feira (16), quando o abastecimento foi retomado aos distribuidores e revendedores da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Mesmo assim, o sindicalista ressalta que pode haver a falta do produto. “Muitos depósitos estão sem o gás, inclusive em João Pessoa e no interior”, explicou.