Na tarde do sábado, dia 12 de março, por volta das 16h, o jovem Sandro Formiga da Costa Júnior, de 22 anos, estava na Rua do Prado, precisamente no semáforo próximo ao Posto Liberdade, no Bairro Liberdade, em Patos, ao lado da Lanchonete Boca a Boca, local onde sempre estava limpando para-brisas de carros.
De acordo com informações, Sandro estava com o rodo e a garrafa de água com sabão usada para oferecer o serviço de limpeza de para-brisas. Relatos são de que o jovem havia jogado água no vidro de um carro e o proprietário se irritou com o fato. O homem desceu do carro e teria, a queima roupa, efetuado seis disparos de pistola em Sandro que caiu agonizando ao chão.
Após a repercussão do homicídio, as informações começaram a circular em redes sociais e no dia seguinte, domingo, dia 13, se soube que o homem que efetuou os disparos era um Policial Militar da reserva e que atua como taxista na Praça Cícero Supino, a popular Praça do Guedes Supermercado, no centro de Patos.
O suspeito poderia se apresentar de forma voluntária no 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM) ou mesmo na Delegacia de Polícia Civil, pois o flagrante do crime havia se passado. Até essa segunda-feira, dia 14, não se houve informações se a apresentação voluntária aconteceu.
Na noite desta segunda-feira, a senhora Ana Paula Formiga, irmã de Sandro Formiga, decidiu fazer um relato e também gravou um áudio que foi enviado ao programa Polêmica, na Rádio Espinharas FM.
O relato diz o seguinte: “Me chamo Ana Paula, irmã de Sandro Formiga da Costa Júnior, o rapaz que foi covardemente assassinado no sábado, dia 12, pelo policial aposentado José Rodrigues Paulo, conhecido como Zé Paulo. Atualmente ele trabalha como taxista na praça do Supermercado Guedes. Venho aqui questionar, revoltada, porque hoje pela manhã, fui ao fórum, na defensoria pública, no Ministério Público, no Batalhão e na Delegacia Civil.
Em todos os órgãos me deram as mesmas informações: que a delegacia de homicídios não teriam passado nenhuma informação para o Ministério Público relacionado ao assassinato do meu irmão. Segundo amigos do acusado, ele já teria se apresentado, e em seguida, liberado. Porém, até agora, o Ministério Público me passou a informação que eu fosse atrás de respostas com a Delegacia de Homicídios, pois já fazia mais de 24 horas do ocorrido e até agora não foi enviado nenhum relatório sobre o caso”.