A chuva que caiu em Cajazeiras na madrugada deste sábado (12) resultou em muitos transtornos para moradores que residem em bairros periféricos e ruas sem calçamento nem rede de esgoto.
Em diversos pontos foram registrados alagamentos e a água invadindo residências. Houve casos em que as pessoas ficaram ilhadas, sem poderem sair devido à quantidade de água acumulada.
Na Rua Francisco Gonçalves, Bairro Cristo Rei, a situação só foi amenizada nas primeiras horas da manhã, quando um pouco da água escoou. Mesmo assim, transitar pelo logradouro de terra ainda é muito difícil por causa da lama.
Ainda no Bairro Cristo Rei, a situação mais grave foi registrada no acesso à BR-230, que se transformou em um rio de lama. A equipe da TV Diário do Sertão registrou moradores passando pelo local com água acima dos joelhos.
Outro rio na Zona Sul
A chuva também transformou em rio uma travessa de terra que liga a Avenida Francisco Aprígio Nogueira à BR-230, na Zona Sul, ao lado do prédio do Centro Social Urbano (CSU).
Recentemente a TV Diário do Sertão fez duas reportagens no local mostrando um grande córrego que corta aquela via. Foi exatamente esse córrego que virou um rio de água corrente após a chuva desta madrugada. Com isso, moradores ficaram isolados.
Na Agrovila, mais do mesmo
Já na Agrovila não houve surpresa, pois os alagamentos já fazem parte da rotina dos moradores há muitos anos. Depois desta chuva, as ruas ficaram alagadas e várias casas foram inundadas.
Dados
De acordo com os registros pluviométricos da EMPAER (Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária), a chuva que caiu em Cajazeiras na madrugada deste sábado foi de 135,5mm. Já o acumulado do ano chegou a 671,2mm.
Outro lado
O secretário de Infraestrutura de Cajazeiras, Zé Filho, disse ao Diário do Sertão que suas equipes têm trabalhado rotineiramente realizando reparos em ruas para amenizar os impactos da chuva. Ele ressalta que existem localidades onde é mais complicado resolver o problema de imediato devido às construções irregulares e à dificuldade de trabalhar em período chuvoso.
No caso do córrego que virou rio ao lado do CSU, o secretário já havia dito anteriormente que ele está aguardando a chegada de manilhas para ir até o local fazer uma avaliação da obra.