Após o dia 2 de abril o comando de algumas prefeituras paraibanas passará por mudanças. A data é o limite para renúncia dos chefes de Executivos que irão disputar as eleições deste ano. No Estado, alguns nomes de prefeitos e vices são dados como certos como prováveis candidatos.
Na cidade de Lagoa Seca, por exemplo, tem ganhado força o projeto do prefeito Fábio Ramalho (PSDB) rumo à Assembleia Legislativa. Bem perto dele, o prefeito Nobinho (Progressistas), de Esperança, deve se afastar da prefeitura para tentar uma vaga na Câmara Federal.
No Sertão, uma das pré-candidaturas a deputado estadual já anunciadas é a do prefeito de São José de Piranhas, Chico Mendes (Cidadania). No Cariri a tendência é de candidatura, também para a Assembleia, do prefeito do Congo, Doutor Romualdo (PSB).
Em Campina Grande, o nome do vice-prefeito Lucas Ribeiro (Progressistas) é sempre cotado. Já o vice de Cabedelo, Messinho, do mesmo partido, também deve brigar por uma vaga na Câmara Federal. No Sertão, em Patos, o vice Professor Jacob (Rede) também deve ir para a disputa.
No caso dos vices, a legislação não estabelece a obrigatoriedade de renúncia. Caso não tenham sucesso no pleito, eles poderão continuar ocupando os espaços.
Além dos prefeitos e vices, há ainda um quantitativo grande de ex-gestores. Pelo menos 20, estima George Coelho, presidente da Famup.
Todos buscam novos espaços. Uns enxergando o fim dos atuais mandatos, daqui a dois anos. Outros por desejarem novos ‘guarda-chuvas’, por estarem longe de mandatos.